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Textos Avulsos

segunda-feira, 29 de novembro de 2004

será que eu nunca soube como te fazer feliz?

ao sair pela porta trancada deixei algo para trás. teu sorriso se mostrou depois de tanto tempo. na mesa do bar. teus amigos te abraçam e te beijam. a solidão me faz companhia de madrugada. andando pela calçada chutando pedrinhas. esbarrando em postes e latas de lixo. ao dirigir nas ruas vazias esqueço de frear. o sofá ainda é vermelho como você queria. o lençol dobrado embaixo do travesseiro como você fazia. como contar uma piada num dia nublado.

sexta-feira, 26 de novembro de 2004

ponto de vista

paro no cruzamento. existe um aparelho eletrônico que me diz em cores vermelhas que devo esperar. são 45 segundos. esperar para que se acenda a luz verde me dizendo que posso seguir meu percurso. seja lá para onde for.
fico parada esperando que outros vejam uma luz amarela seguida de uma vermelha e tenham seus percursos interrompidos.
o que me é vantajoso atrapalha. o que me agrada incomoda. o que me alivia estraga.

quinta-feira, 18 de novembro de 2004

Lado esquerdo.

Meu braço esquerdo é mais propenso a ficar dormente quando eu durmo por cima dele na rede. Meu ouvido esquerdo não capta com precisão os sons mais agudos. Meu olho esquerdo além da miopia ainda tem artigmatismo. Quando eu levanto com o pé esquerdo meu dia tem tudo pra ser uma droga (por causa de mim mesma, eu sei, viu?).

Por isso eu sou engenheira. Meu lado esquerdo do cérebro ganha sempre do direito.

domingo, 14 de novembro de 2004

Noite de domingo...

É a puta que o pariu!

sábado, 13 de novembro de 2004

3254-3900

tá certo. concordo com você. tenho 250 neurônios e não apenas os dois que acreditava estarem sempre brigando por perquenas coisas, como quem deve ficar do lado direito do cérebro e esquecerem de trabalhar para me ajudar.
esses 250 citados por você são os herijeks. neurônios que estão constante e incessantemente criando e recriando várias linhas lógicas de raciocínio e buscando dentre estas a mais simples e objetiva.
existem outros neurônios (um dia você me dirá quantos são também?) que chamo de jezihos, que trabalham idependentes e executam tarefas diárias sobre as quais eu não preciso me preocupar como respirar, sorrir quando algo me agrada ou piscar os olhos para estes não ressecarem.
outros neurônios que habitam amigavelmente com os herijeks são os weirdos onde guardo, deliberadamente, informações que julgo importantes como as premissas nas quais eu acredito e fundamento minhas teorias.
mas há ainda outros milhões de neurônio (de acordo com a superinteressante número 254 de abril de 1998) sobre os quais eu não tenho controle e nestes está minha desilusão. eu os chamo remdas.
pra que eu preciso deles? porque eles não podem ser herijeks?
Presta atenção: Eu tenho uma informação que em um dado momento me foi passada por alguém. Eu não preciso daquela informação armazenada quando este alguém, eu ou outro alguém necessitar dela. Posso utilizar os 250 herijeks que sabem como fazer para eu ler um texto ou falar com alguém que gosta de usar os tais milhões de neurônios e obter novamente a informação. Não entendeu?
pra que eu preciso utilizar os remdas e saber o telefone 3254-3900 quando é só eu utilizar o herijeks (exitentes em menor número e mais eficientes) para ler no papel o telefone. o fato de eu ter anotado no papel foi consequência do uso dos herijeks e não dos remdas.
tudo bem. concordo novamente com você. os remdas são os kamikases do meu cérebro. são eles que morrem (estúpidos!) quando eu utilizo de algo nocivo a neurônios. os 250 herijeks são como neurônios já resistentes a possíveis drogas já utilizadas por seres humanos. como aquelas bactérias da aula de biologia do colégio.
na nossa próxima conversa vou te mostrar outra linha lógica que preciso discutir com alguém, treinar os herijerks. espetacular esta.
e quando eu falo em linha lógica não falo em linha reta viu? Elas são as mais curvas possíveis pois eu vejo novas possibilidades a cada conclusão a que chego. mas isso é outro assunto.
beijos e dorme bem.

terça-feira, 9 de novembro de 2004

Por exclusão...

Tirando a hipótese de que eu sou feia o suficiente para causar espanto...
Eu tenho carvão na minha cara???!!!

terça-feira, 2 de novembro de 2004

Almirante Jaceguai

Gostaria de deixar por escrito os corretíssimos ditados do querido almirante jaceguai:

Ditado 1. "camarão que dorme a onda leva"
Ditado 2. "quem tem dois tem um, quem tem um não tem nada"

segunda-feira, 1 de novembro de 2004

...

Fico triste com o nada, moderadamente.
Fico feliz com o tudo, descaradamente.