Um dia...
Acordo “no susto” com o seu grito. Ah, como eu odeio aquele grito. Ele sabe que eu odeio. Entra pela porta do quarto já banhado e com a toalha na cintura e me grita bom dia! abrindo os braços ao mundo, olha pra minha cara emburrada, depois que eu consigo levantar a cabeça e tirá-la debaixo dos travesseiros e sorri completando a frase flor do dia... Ele sabe que esse final da frase me faz sorri. Mesmo emburrada e puta por ele ter me acordado gritando eu sorrio para ele e respondo baixinho bom dia.
Me arrasto pra fora da cama, lavo o rosto e escovo os dentes... morro de preguiça de tomar banho de manhã. Nem olho como está o meu cabelo, pois sei que deve estar todo pra cima e desordenado. Só vai melhorar mesmo depois do banho. Na mesa já está o jornal que ele deixou meio lido. Coloco a água pro café no fogo. Pego umas bolachas e a manteiga. Enquanto espero a água ferver e ele se arrumar fico lendo os quadrinhos e o resumo das novelas que eu nunca assisto. Nem sei qual a cara que a Célia tem, mas sei que ontem ela casou com o Ricardo.
A água ferve e preparo o café. Coloco nossas duas canecas grandes na mesa. A minha é azul com o meu nome escrito. Presente de um antigo namorado. Eu gosto do sabor do café bem doce quando mistura com o da pasta de dente. Parece que estou mergulhando num barril de menta. Arde meu céu da boca. Ele ri da careta que eu faço. Nós rimos juntos.
Deixo de lado o “imperdível” capítulo de hoje da novela e conversamos um pouco sobre o que pretendemos fazer durante o dia, o que faremos no fim de semana. Ele avisa que vai trazer um colega do trabalho aqui pra casa hoje. Quer que eu passe na padaria e traga um tira-gosto? Ele sorri e me pergunta como eu consigo ser tão simpática depois de ter acordado com aquela cara tão emburrada. Ah, como eu odeio aquele grito.
Quando ele sai ainda tenho uma hora pra me arrumar. Acordo mais cedo com o seu grito e me levanto só pra conversar com ele.
Ficou combinado então que eu passaria na padaria à noite antes de vir pra casa e compraria um vinho, patê e torradas. Eu adoro ir à padaria. Se eu tivesse grana eu ia todo dia. Também adoro quando vem gente aqui em casa. Minhas amigas sempre aparecem, mas elas só ligam quando já estão no portão, e já vêm com uma bandeja de salgadinhos e uma Grapette. Gosto de preparar a casa quando vem gente. Eu já disse a elas um dia eu num atendo o interfone e vocês vão comer esses salgadinhos na calçada.
Ele costumava dormir aqui algumas vezes durante a semana quando ficávamos conversando até tarde e dava preguiça de ir embora. Nos fins de semana ele já trazia a mochila. Já faz um mês que ele se mudou de vez pra cá. Eu morava sozinha antes. É bom ter ele por perto. É bom morar sozinha com alguém.
Me arrasto pra fora da cama, lavo o rosto e escovo os dentes... morro de preguiça de tomar banho de manhã. Nem olho como está o meu cabelo, pois sei que deve estar todo pra cima e desordenado. Só vai melhorar mesmo depois do banho. Na mesa já está o jornal que ele deixou meio lido. Coloco a água pro café no fogo. Pego umas bolachas e a manteiga. Enquanto espero a água ferver e ele se arrumar fico lendo os quadrinhos e o resumo das novelas que eu nunca assisto. Nem sei qual a cara que a Célia tem, mas sei que ontem ela casou com o Ricardo.
A água ferve e preparo o café. Coloco nossas duas canecas grandes na mesa. A minha é azul com o meu nome escrito. Presente de um antigo namorado. Eu gosto do sabor do café bem doce quando mistura com o da pasta de dente. Parece que estou mergulhando num barril de menta. Arde meu céu da boca. Ele ri da careta que eu faço. Nós rimos juntos.
Deixo de lado o “imperdível” capítulo de hoje da novela e conversamos um pouco sobre o que pretendemos fazer durante o dia, o que faremos no fim de semana. Ele avisa que vai trazer um colega do trabalho aqui pra casa hoje. Quer que eu passe na padaria e traga um tira-gosto? Ele sorri e me pergunta como eu consigo ser tão simpática depois de ter acordado com aquela cara tão emburrada. Ah, como eu odeio aquele grito.
Quando ele sai ainda tenho uma hora pra me arrumar. Acordo mais cedo com o seu grito e me levanto só pra conversar com ele.
Ficou combinado então que eu passaria na padaria à noite antes de vir pra casa e compraria um vinho, patê e torradas. Eu adoro ir à padaria. Se eu tivesse grana eu ia todo dia. Também adoro quando vem gente aqui em casa. Minhas amigas sempre aparecem, mas elas só ligam quando já estão no portão, e já vêm com uma bandeja de salgadinhos e uma Grapette. Gosto de preparar a casa quando vem gente. Eu já disse a elas um dia eu num atendo o interfone e vocês vão comer esses salgadinhos na calçada.
Ele costumava dormir aqui algumas vezes durante a semana quando ficávamos conversando até tarde e dava preguiça de ir embora. Nos fins de semana ele já trazia a mochila. Já faz um mês que ele se mudou de vez pra cá. Eu morava sozinha antes. É bom ter ele por perto. É bom morar sozinha com alguém.
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