Sonho
Ontem te vi. Em meu sonho eu te vi. Frases que me dissestes na última vez em que conversamos se embaralharam. Escutei frases nunca ditas por ti. Acreditei serem tuas as frases que eu queria ouvir.
O mundo estava deserto. Estávamos numa calçada, sentados longe da luz. Não passavam carros. Não havia casais namorando nos cantos escuros. Era de noite e a lua estava linda, iluminando teu sorriso tranqüilo. Eu me via no brilho dos teus olhos. Eu também estava sorrindo.
Conversávamos sobre nós mesmo. Não havia medo de dizer o que sentimos. Você me contava coisas que nem sabia que sentia. Sabendo que eu entenderia suas palavras do modo como elas estavam no seu pensamento, do modo como você as sentia. Não havia o medo de ser mal interpretado. Não eram frases pensadas antes de serem ditas. Analisadas em como podiam influenciar no resto da conversa. Não havia medo ou pressa de acabar. Não iríamos embora. Sabíamos a hora certa de falar e de escutar. Exceto quando o pensamento era o mesmo e falávamos a mesma frase juntos. Ríamos da nossa felicidade.
A lua subia lentamente naquele céu estrelado, formando a sombra dos nossos corpos na calçada.
Estávamos de mãos juntas. Dedos entrelaçados. Quando uma corrente de ar passava e nossas mãos se separavam por um instante para que a sua mão ajeitasse meu cabelo, eu sabia que as pegarias e as confortaria novamente. Eu estava tranqüila. Aquela lua nunca iria terminar seu trajeto no céu. O dia nunca iria amanhecer. Eu estaria sempre ali com você. Eu estava feliz. Acordei sorrindo.
Hoje queria te ver. Conversar contigo. Te dizer o que eu te disse no sonho. Deixar você saber o quanto é querido.
O mundo estava deserto. Estávamos numa calçada, sentados longe da luz. Não passavam carros. Não havia casais namorando nos cantos escuros. Era de noite e a lua estava linda, iluminando teu sorriso tranqüilo. Eu me via no brilho dos teus olhos. Eu também estava sorrindo.
Conversávamos sobre nós mesmo. Não havia medo de dizer o que sentimos. Você me contava coisas que nem sabia que sentia. Sabendo que eu entenderia suas palavras do modo como elas estavam no seu pensamento, do modo como você as sentia. Não havia o medo de ser mal interpretado. Não eram frases pensadas antes de serem ditas. Analisadas em como podiam influenciar no resto da conversa. Não havia medo ou pressa de acabar. Não iríamos embora. Sabíamos a hora certa de falar e de escutar. Exceto quando o pensamento era o mesmo e falávamos a mesma frase juntos. Ríamos da nossa felicidade.
A lua subia lentamente naquele céu estrelado, formando a sombra dos nossos corpos na calçada.
Estávamos de mãos juntas. Dedos entrelaçados. Quando uma corrente de ar passava e nossas mãos se separavam por um instante para que a sua mão ajeitasse meu cabelo, eu sabia que as pegarias e as confortaria novamente. Eu estava tranqüila. Aquela lua nunca iria terminar seu trajeto no céu. O dia nunca iria amanhecer. Eu estaria sempre ali com você. Eu estava feliz. Acordei sorrindo.
Hoje queria te ver. Conversar contigo. Te dizer o que eu te disse no sonho. Deixar você saber o quanto é querido.
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