Ana
Ontem o Beto não veio aqui. Durante o almoço eu avisei que não estaria em casa. Ele me pareceu decepcionado. Preciso conversar com ele.
Ontem saí com um colega de sala. Fomos a um bar. Eu não conhecia o bar até então. Ele queria me pegar em casa. Combinamos de nos encontrar lá. A conversa era lenta. Era chata. Mas era novidade. Toda pessoa com a qual converso em uma mesa de bar procuro algo de único. Cada pessoa tem algo a acrescentar a sua vida. Eu não falei muito, apenas ouvi o que ele tinha para me contar. Eu não falo muito. A cerveja estava gelada. A música era agradável. Estava tocando uma coletânea de músicas que me lembrava a minha infância, quando eu não entendia as letras em inglês e mesmo assim achava lindo o que aqueles cantores cantavam. Ainda hoje é lindo. Eles dizem. Me toca uma canção em particular. No dia em que a ouvi a primeira vez eu chorei. Hoje eu ainda choro. Eu entendo o que ele quis dizer. Ou eu entendia sem saber a letra. Era uma canção bonita. É uma música com algo bonito. A melodia é linda. A voz é agradável. Sonora.
Nas outras mesas, outros casais. Nós não éramos um casal. Eu observava as pessoas nas outras mesas. Era segunda-feira e havia várias pessoas nesse bar. Para quem anda em bar não importa o dia da semana, apenas se o dono abre o bar. Se a cerveja está gelada Se a música é agradável. Bebemos e conversamos. Eu observava. Eu não falava. Pedi pra ir embora. Tinha aula hoje. Ele pediu pra ir a minha casa. Bebemos as cervejas que eu ainda tinha na geladeira. Ele continuou me contando sobre sua vida. Eu apenas ouvia e evitava demonstrar minha impaciência com tal conversa.
Acordei hoje e fui tomar meu banho. Falo “bom dia” a porta do meu banheiro. Uma lembrança me assusta: “Ele dormiu aqui?” Este pensamento só me ocorreu durante o banho. A cabeça ainda está ensaboada. Termino o banho. Volto apreensiva ao quarto, enrolada na toalha, e me certifico que não. A cama está vazia como todos os dias depois do meu banho. Apenas o lençol enrolado por cima dos travesseiros. Acho que dormi enquanto conversávamos. Espero que ele tenha fechado a porta ao sair. Espero que ele não comente nada durante a aula. Chego atrasada na aula. Só assisto à segunda aula. Esta matéria meu colega não cursa comigo.
Ontem saí com um colega de sala. Fomos a um bar. Eu não conhecia o bar até então. Ele queria me pegar em casa. Combinamos de nos encontrar lá. A conversa era lenta. Era chata. Mas era novidade. Toda pessoa com a qual converso em uma mesa de bar procuro algo de único. Cada pessoa tem algo a acrescentar a sua vida. Eu não falei muito, apenas ouvi o que ele tinha para me contar. Eu não falo muito. A cerveja estava gelada. A música era agradável. Estava tocando uma coletânea de músicas que me lembrava a minha infância, quando eu não entendia as letras em inglês e mesmo assim achava lindo o que aqueles cantores cantavam. Ainda hoje é lindo. Eles dizem. Me toca uma canção em particular. No dia em que a ouvi a primeira vez eu chorei. Hoje eu ainda choro. Eu entendo o que ele quis dizer. Ou eu entendia sem saber a letra. Era uma canção bonita. É uma música com algo bonito. A melodia é linda. A voz é agradável. Sonora.
Nas outras mesas, outros casais. Nós não éramos um casal. Eu observava as pessoas nas outras mesas. Era segunda-feira e havia várias pessoas nesse bar. Para quem anda em bar não importa o dia da semana, apenas se o dono abre o bar. Se a cerveja está gelada Se a música é agradável. Bebemos e conversamos. Eu observava. Eu não falava. Pedi pra ir embora. Tinha aula hoje. Ele pediu pra ir a minha casa. Bebemos as cervejas que eu ainda tinha na geladeira. Ele continuou me contando sobre sua vida. Eu apenas ouvia e evitava demonstrar minha impaciência com tal conversa.
Acordei hoje e fui tomar meu banho. Falo “bom dia” a porta do meu banheiro. Uma lembrança me assusta: “Ele dormiu aqui?” Este pensamento só me ocorreu durante o banho. A cabeça ainda está ensaboada. Termino o banho. Volto apreensiva ao quarto, enrolada na toalha, e me certifico que não. A cama está vazia como todos os dias depois do meu banho. Apenas o lençol enrolado por cima dos travesseiros. Acho que dormi enquanto conversávamos. Espero que ele tenha fechado a porta ao sair. Espero que ele não comente nada durante a aula. Chego atrasada na aula. Só assisto à segunda aula. Esta matéria meu colega não cursa comigo.
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