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Textos Avulsos

segunda-feira, 19 de abril de 2004

ah, o gosto azedo
regado a frio e medo
ao desafio
ao envio
sem corte ou ressentimento
errando e o arrependimento

É tão forte o momento
tão vazio o sentimento
vc secou
o que já era cinza, amarelou
o caminho, a estrada
já não leva a nada
só ao esquecimento

busque o subúrbio da vida
curar a doença, a ferida
busque anestesia
busque o verão
a primavera ou quem dera
a não estacão

o vazio é ao meu lado
doentio e pesado
não é mais o colchão
nao pesa mais a pluma
nem a intenção
sou de novo dono da minha vida
ou será enganação?